Começo dizendo o quanto eu sou grato por minha passagem como aluno do Galpão Aplauso. Foi um ciclo de aprendizado enorme em todos os conteúdos planejados pelas oficinas e que me fizeram desenvolver ainda mais questões do cotidiano e da sociedade. Retornar quinze anos depois como instrutor artístico só mostra como o projeto forma não só artistas mas, principalmente, cidadãos.

Foi uma surpresa para mim. Um amigo falava muito sobre as oportunidades que o Galpão Aplauso poderia oferecer. O ponto forte é que, independentemente de tudo, aprendemos que a gente sempre pode dar a volta por cima do que acontece lá fora. O mundo da arte não é fácil, temos sempre que procurar o melhor de nós mesmo. Aprendemos a correr atrás sempre.

Para mim, o ponto inicial é que o Galpão me ajudou a buscar meu sonho. Estou amando. Sinto que vai me proporcionar grandes oportunidades. O convívio aqui me fortalece muito, ainda mais com todas as dificuldades e falta de apoio que encontramos lá fora. Quando trago uma ideia minha, possa parecer loucura, mas sempre tenho incentivo para ajudar a realizar e tornar possível. Todas as possibilidades são possíveis. Basta garra, coragem e determinação para alcançá-las.

O Galpão Aplauso é o local onde posso me expressar da forma que quero, fazendo o que gosto. Um lugar de oportunidades. Encontro amigos de toda a cidade aqui. Para mim, que moro longe, é muito legal estar perto de tudo: posso sair daqui e visitar museus, teatros, pontos turísticos e conhecer mais a cidade.
Me ajuda a canalizar a energia que tenho em algo produtivo. Direcionando e construindo no coletivo.

O Galpão é o país das maravilhas! Quando entro aqui tenho muita liberdade para ser quem sou. Tenho espaço para fazer o que mais gosto e falar o que quero, desde que com consciência de que não invada o espaço das outras pessoas. Como o espaço tem grande diversidade, me tira da zona de conforto. Porque saio de um lugar onde a maioria é igual a mim e encontro pessoas diferentes. Isso me proporciona transmitir e absorver coisas novas, aprender…”